Uma primeira parte, no mínimo, alucinante. A equipa amarela, apenas com 5 jogadores, surpreendeu uns Outsiders em máxima força, defendendo muito bem e apostando, constantemente, no contra-ataque rápido protagonizado quase sempre pelo rápido e forte Rui Cunha. Este mesmo, aos 4 minutos de jogo, numa jogada individual remata cruzado do lado direito, a bola ainda ressaltando num jogador adversário, e abre o marcador. 2 minutos depois é Luís Vieira a mostrar como se faz. Arranca ainda no seu meio-campo, finta em velocidade 2 opositores, e antes de encarar o terceiro remata pleno de potência e colocação ao ângulo superior direito. Um golo incrível e indefensável. Logo a seguir, contra-ataque rápido dos Outsiders com Dani a virar o marcador a favor da sua equipa. Até aos 10 minutos havia sido um jogo totalmente equilibrado, mas daí para a frente a equipa do 2ºano, perdendo capacidade física, deixou-se dominar, passando a posse de bola a pertencer maioritariamente à equipa de Noronha, Vieira e lda. Contudo, a 5 minutos do intervalo, novamente através do contra-ataque, Rui Cunha empata a partida a 2 golos com um golo em tudo semelhante ao primeiro. Antes do intervalo, ainda houve tempo para Paulo Silva rematar ao poste. No segundo tempo a história foi outra. Com apenas 2 minutos jogados, Dani, isolado, é agarrado e depois rasteirado à entrada da área. Falta, amarelo e um livre directo de Vieira rebentou na trave. Mais tarde, aos 6 minutos, uma boa jogada por parte dos Outsiders finalizada com um potente remate de Paulo Silva do meio da rua. No minuto seguinte, mais uma vez Paulo Silva, remata cruzado do lado esquerdo e faz o 4-2. Com o passar do tempo a Banana Mecânica foi murchando e acaba por sofrer o 5-2, sem, no entanto, Rui Cunha, de novo, rematar do meio campo em força e com colocação para o fundo da baliza adversária. Este balão de ar do 5-3, durou muito pouco, porque os Outsiders marcaram dois de rajada, primeiro por Sabo e depois por Tiago Afonso. Uma excelente partida, destacando o grande esforço da equipa que acabou por sair derrotada e a grande motivação e força que apresentam os Outsiders.
H.Ramos 6 - 1 Piriguetes Team
Primeiros minutos com um jogo equilibrado, onde H.Ramos provocavam perigo à baliza adversária mas Piriguetes respondiam com rápidos contra-ataques. É ao minuto 6 que António Araújo assiste Jorge Fernandes para o primeiro golo, e, dois minutos depois, Piriguetes podem empatar através de livre, mas desperdiçam a oportunidade. Sucessivos ataques e contra-ataques ditam o jogo e, aos 11 minutos, Jorge acerta no poste. H.Ramos suam pois Piriguetes começam a apertar. António decidido a marcar, arranca em lance individual e faz o 2-0. Mas Alex não aceita, e após um drible onde demonstra excelente técnica, consegue o golo que, sem dúvia, foi a cereja no topo do bolo. Feito o 2-1, tudo podia acontecer. Corriam os 18 minutos quando Daniel fica bem na fotografia ao defender um remate com efeito que partiu do pé de André Husgen. Mas vai ser Jorge a elevar a fasquia e termina a primeira parte com um soberbo golo de calcanhar, 3-1, H.Ramos rejuvenescem. O segundo tempo começa com golo de Orlando, pelo que após o 4-1 Piriguetes desanimam e apenas conseguem remates à distância. Mais uma vez António dribla e finaliza (5-1) sendo o resultado final também ditado por este, mas através de um remate de ressalto, 6-1 aos 15 minutos. Um jogo, portanto, com duas partes muito distintas, pois se na primeira Piriguetes se mostraram à altura do 3º classificado, na segunda sucumbiram à frieza do ataque adversário.
Montanelas 4 - 1 Hertha dos Bragas
Um jogo atípico onde nada fazia prever o que se viveu até à segunda parte. No primeiro tempo assistimos a um Montanelas demasiado ancioso por golos, onde falhas flagrantes se sucediam em frente à baliza adversária e Hertha, muito concentrado e inteligente, aposta numa defesa organizada e contra-ataques fulminantes. Daí resultou que aos 11minutos Filipe Coelho consegue iniciar o marcador, facto que irritou ainda mais os Montanelas. Até ao término da primeira parte as jogadas repetiam-se: Montanelas não conseguia finalizar e Hertha ganhava confiança, prefigurando um muro difícil de quebrar. Ao intervalo ambas as equipas reunem e falam seriamente sobre as consequencias daquele resultado, por um lado, Hertha podia conseguir um lugar nas meias finais da D-league, feito nunca antes conseguido, por outro, Montanelas definem estratégias e assumem postura séria: estavam determinados a dar a volta. A segunda parte começa assim com um Montanelas mais maduro, conseguindo construir jogadas mais objectivas. O golo do empate aparace aos 10 minutos com Leitão a ir à linha do fundo e, num forte remate cruzado, a bola entra no segundo poste. 3 minutos depois, repete o feito, e aumenta o marcador. Montanelas volta aos velhos tempos. A partir daí, Hertha não aguenta o pressing, acabando por sofrer mais dois golos apontados por Miguel Vieira. Resta mencionar que Leitão foi decisivo na viragem do jogo bem como a experiência das equipas ditou o vencedor. Hertha está, no entanto, de parabéns, sai da competição de cabeça erguida, Montanelas suou a camisola.
Papi Kriki 8 - 2 FCP
Um jogo onde se esperava mais do FCP quer pelos reforços de inverno, quer pela última boa exibição no jogo frente aos Piriguetes. Uma primeira parte com total dominio dos Papi Kriki onde o marcador se iniciou aos 2 minutos de jogo fazendo quase uma média de um golo em cada dois minutos até ao meio da primeira parte. Aos 11 minutos estava 5-0. Papi baixam o pressing e o resultado mantém-se até ao itervalo. No segundo tempo FCP já tem outra postura, quer defensiva quer ofensivamente. Ricardo Neves ainda tenta alguns remates mas é Vitor Sousa quem consegue marcar após jogada individual. No entanto, Diogo Silva e Jorge Pinto não dão descanso à baliza de Rúben. Aos 13 minutos é fixado o 8º e último golo dos Papi Kriki. A terminar a partida, Vitor ainda faz o 8-2, mas não consegue apagar o mau jogo da sua equipa...
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